Origami leva forma e cor a casamento
A novidade, que exigiu um olhar atento dos convidados do casamento de Paula Stecca Stefan Segamarchi, 25, em Sorocaba (a 99 km de São Paulo), era nada mais que papel dobrado.
A milenar arte japonesa de fazer dobraduras tem roubado o espaço de muita flor e até dividido o altar com as noivas -que, assim como Paula, nem são descendentes de orientais.
Os origamis também viram forminhas de doces, lembrancinhas e, acredite, até o buquê.
Há quem escolha as peças por ter uma relação afetiva com as dobraduras. Outras porque buscam uma decoração original e duradoura ou ainda pelo significado que carregam -zelo e dedicação.
"Mas teve uma mulher, por exemplo, que queria um buquê azul turquesa, porque tinha um significado especial para o casal. Com o origami, ela conseguiu a cor que procurava", conta
Adriana Suzuki, 34, que largou a odontologia para se dedicar à arte, que aprendeu com o avô.
As flores azuis, aliás, estão em alta. Não são as mais requisitadas (o branco lidera), mas é uma das cores mais procuradas, por causa do vestido de noivado de Kate Middleton.
As noivas que procuram Adriana costumam se encantar por borboletas e tsurus, famosa dobradura em forma de pássaro. Geralmente pendurados, dão um ar de conto de fadas ao "final feliz" do casal.
Já no ateliê de Verônica Jamkojian (ela não conta a idade, mas só de origami tem 25 anos), não tem quem não se encante por sua capacidade de transformar papel em flores (de qualquer espécie).
Mas o noivo também pode inovar e chamar a atenção no "grande dia". Verônica faz flores para serem usadas no paletó. E cravos para padrinhos.
"Tudo bem que nem sempre a escolha é deles. Tem noivas que chegam aqui e já decidem pelo noivo, para combinar com o buquê", conta ela, rindo.
{Fonte Folha - pbagora.com.br imagens pinterest}
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